17 dias já passaram do novo ano e ainda não consegui ter um tempo para avaliar o ano que findou e o novo ano que começou.
È uma montanha russa de tarefas, atividades, que me ocupam a mente e não me liberta para fazer uma introspeção.
Gosto de me sentar com uma chávena de chá quente e um bloco de notas, e fazer uma avaliação e uma lista de coisas que me proponho fazer no ano que começa.
Tenho uma ideia do que quero escrever, mas tempo para o fazer já é diferente. À noite, tenho algum tempo livre, mas confesso que o sono, frio e o cansaço vencem o espírito.
Nem a minha veia criativa tem estado muito ocupada. Estou sem sabor, sem cor nem paladar para as minhas atividades lúdicas...
Fico tão triste por não ter vontade para o fazer, mas as forças negativas do ambiente têm-me vergado ao comodismo.
Isto é, ando rodeada de má disposição, má educação, falta de profissionalismo de pessoas que conseguem contaminar a minha alma e espírito e acabo por me sentir derrotada...
Tenho saudades das minhas tertúlias acompanhadas por chá perfumado e por ambientes alegres e bem dispostos...
Quero voltar ao ambiente do bloco de notas, um lápis e um mundo para colorir de emoções e sensações quentes e agradáveis.
Tenho um filho lindo, presente de Deus que me aquece o coração nestes dias frios de inverno. O seu sorriso e alegria iluminam a minha casa, o meu lar – a custo zero - só preciso estar ao seu lado, e a magia que erradia do seu coração puro transforma o nosso lar num castelo encantado!
O mundo das crianças é maravilhoso, tão simples, tão sincero. Porque é que algumas crianças depois de crescidas se transformam em autênticos trolls?
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